quarta-feira, 3 de agosto de 2016

Coisa-Poema n. 2 (e a horta no fórum)

A partir de 7'59: https://www.youtube.com/watch?v=eUkz61B4U2s&authuser=0 A matéria que o pessoal da TV Justiça veio fazer na semana do meio ambiente, sobre minha eco-artística-exposição de nome Coisa-Poema n. 2 e sobre a nossa horta do fórum num pedacinho de chão onde antes não nascia nada. (E nas outras matérias do programa há mais exposições e assuntos bacanas). E uma outra matéria sobre a expo no site do TJSC: http://portal.tjsc.jus.br/web/sala-de-imprensa/-/exposicao-de-servidora-e-artista-plastica-marca-semana-do-meio-ambiente-em-laguna [Tô achando que me faltava era mesmo reacordar esse saco sem fundo virtual pra organizar as miscelâneas da vida. Ou pelo menos juntar tudo e fazer a bagunça num lugar só.]

terça-feira, 2 de agosto de 2016

Reabrindo olhos e palavras

Por mais de seis anos este blog esteve... dormindo. Hibernando, vamos dizer. Como fosse obra de uma dona meio sonífera demais. Atrasada demais? Destemporalizada demais. Alguém pra quem o tempo sempre é "uma coisa muito outra". E que quase sempre acha que tudo tá valendo, que tudo tá em tempo. Se bem que este blog não foi criação propriamente minha, e sim um capricho, um presente carinhoso do meu amigo Luiz Sérgio Grigoletto, de Barra Bonita/SP, de quando esteve nos visitando em Araranguá, no fim de 2007. "Su, cê tem que ter um blog, meu anjo. Vou fazer um procê". E aqui está. O blog-zumbi, ou o belo adormecido, porque o Sérgio, ele se desviveu desse mundo no fevereiro passado. Por todo esse tempo (desde a última postagem no começo de 2010), vira e mexe eu pensava em revivê-lo, ops, acordá-lo, que no meu coração ele nunca esteve morto. E não foi por falta de assunto que ele não acordou antes. Pelo contrário: foi mais por ter sempre tarefas demais e tempo de menos, esbanjando uma desorganização bonita de se ver. Uma sagitarianíssima síndrome de mulher maravilha me acompanha a cada dia: planejo fazer vinte e sete coisas nas próximas vinte e quatro horas, e se delas faço três ou quatro por inteiro, já valeria comemorar. Porque no dia seguinte serão mais vinte e sete ou trinta e cinco coisas... (Todo mundo hoje é meio assim, né? Me diz que sim!) Então, eu que vivo clamando por mais tempo, aquela papagaiada de que cada dia deveria ter quarenta horas... De repente me vejo com tempo sobrando. Pai do céu, como assim? Muito tempo sobrando. Como se caísse de paraquedas na missão de emprestar a minha memória e alguns cuidados a um ser desmemoriado, sentadinha do lado de um leito de hospital. Sem pressa. Dia após dia. Muitos dias. S e m p r e s s a. Esse blog, criado com foco na minha digamos que literatura de então, sai do sono e passa a ser... um baú de memórias atemporais?! Um guardador de miscelâneas (um pouco o espelho do que a vida é). Isso tudo é arquivo meu (da memória "de elefante" que alguns dizem que tenho? E, se eu estivesse agora vigiando um alguém desmemoriado, estaria pensando loucuras sobre o ter e o não ter memória). Isso sou eu falando sozinha, com palavras escritas por precaução, que nunca se sabe até quando se terá memória... Mas se os olhos de alguém me flagrarem nesse exercício preventivo, aqui nesse virtual caderno público, fique à vontade, e que não se apavore com a bagunça. No quesito organização eu sou uma baita bagunceira.