Eis o que sou:
Poeta sem poesia
Essa, sem versos
Que rumo inverso
Que me sobrou
Olha o que sou:
Músico sem música
Essa sem nota
O que me denota
Culpa de quem me criou
Bem, o que sou?
Escritor sem página
Essa, sem tinta
Mesmo que sinta
Já se cansou
Não sou aquela folha em branco
Sou o vazio do rio de teu pranto
Sou de tua liberdade, a prisão
Porque és aquela canção
Que cantar não posso
O poema e o remorso
Que não o declamarão
A eterna escravidão
Dos meus amores
És dos sabores
Que nunca terei
Porque sou os passos que nos aproximam
E és a distância da rotina
Que nos separa
Sentou-se no leito vazio
E fez correr esse rio
Pro mar da sua infelicidade
Sucumbindo a verdade
Nasce, como o verde,
Entre as pedras
A saudade, entre as trevas,
Do meu peito
Brota... daninha
E morre sozinha
No jardim secreto de meu coração
Poeta sem poesia
Essa, sem versos
Que rumo inverso
Que me sobrou
Olha o que sou:
Músico sem música
Essa sem nota
O que me denota
Culpa de quem me criou
Bem, o que sou?
Escritor sem página
Essa, sem tinta
Mesmo que sinta
Já se cansou
Não sou aquela folha em branco
Sou o vazio do rio de teu pranto
Sou de tua liberdade, a prisão
Porque és aquela canção
Que cantar não posso
O poema e o remorso
Que não o declamarão
A eterna escravidão
Dos meus amores
És dos sabores
Que nunca terei
Porque sou os passos que nos aproximam
E és a distância da rotina
Que nos separa
Sentou-se no leito vazio
E fez correr esse rio
Pro mar da sua infelicidade
Sucumbindo a verdade
Nasce, como o verde,
Entre as pedras
A saudade, entre as trevas,
Do meu peito
Brota... daninha
E morre sozinha
No jardim secreto de meu coração
2 comentários:
Amei a imagem ^^
Abraços, obrigada pelo carinho.
miCA
Meu bem maior, meu amor.
Tuas palavras são culpadas por sensações INDIZÍVEIS... Qt mais leio, qt mais... Mais quero, tudo e sempre.
Amooooo
Postar um comentário