As palavras na tela, no papel, surgem
Ásperas, irônicas, delirantes
Aparentando precisão de bisturi
E quase nunca tão exatas
Quanto latejantes n’aflita mente
Do bem-(des)aventurado poeta
Os sentimentos sem nome.
Mas há tanta ingenuidade no mundo...
O leitor ingênuo supõe-se condoído
Por mera empatia à Agonia Criadora
Mas jamais saberá precisamente
Quanto Ela dói a mais na fonte
Quanto a Poesia arde em excesso
Antes mesmo de ter um corpo
Enquanto é só aparição, impertinência
Demônio com urgência de nascimento
Tormento inadiável do poeta alumbrado.
Um comentário:
Que lindooo!!!
Adoro seus versos...
Entendo essa agonia, da dor do parto...
Não costumo postar poemas, mas tenho um blog too...
http://troiana22.blogspot.com/
Apareça quando quiser, ou quando não tiveres nada para fazer... heheh
Feliz Natal, hohoho
muita inspiraçãoo, viva a agonia de por pra fora o que a alma não pode conter...
Abraços...
mimi>>Semp troiana22
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